quinta-feira, 29 de abril de 2010

Quem não precisa de psicoterapia?

Por Dr. César Bastos

Pergunta interessante e que envolve a própria natureza humana. Nossa mente é construída, em maior medida, pela relação com os outros. Assim um bebê que precisa ser acalmado, exige que a mãe possua uma atitude terapêutica para com ele. Vocês sabem que se assim não acontecer, cada vez menos tranquila a criança fica. E um adolescente com suas minhocas? Ele precisa ser tranquilizado e impulsionado de forma saudável pelos pais, escola e pelo seu meio social. Se esta atitude psicoterapêutica do meio próximo falha, surgem problemas, brigas, gangues, uso de drogas, etc. Os adolescentes, em geral, adoram grupos pois é entre os seus que eles melhor se espelham.

E na idade adulta? O quanto precisamos dos outros para nos acolherem, nos respeitarem, nos entenderem nos momentos difíceis que a vida possui e que nos possuem.

Como o caminho é longo e muito complicado, há muitas chances de algo dar errado entre muitas outras que dão certo. Em qualquer fase da vida estas falhas podem ocorrer e aí as pessoas passam a mostrar coisas "diferentes". Algumas crianças podem passar a ter medo de ir à escola. Outras podem ficar muito agressivas. Os adolescentes, todos fomos um dia, e sabemos muito bem como precisamos ser escutados e como muito precisamos escutar. Os adultos podem ter momentos de muita ansiedade e humor "para baixo". Momentos de convicção que estão morrendo, ou uma iniexplicável impossibilidade de afastar pensamentos negativos da cabeça, ou mesmo uma imensa dificuldade para controlar condutas como comer demais, beber demais, ser "chato" demais. Quantos casamentos e familias se desmancham nestas encruzilhadas? Vemos o que ocorre conosco e os meios sociais habituais não conseguem nos ajudar com mais consistência.

Voce já pensou quantas vezes sentiu falta de uma psicoterapia? Quem nunca precisou? E em quantos caminhos diferentes voce teria trilhado se soubesse como é facil ser ajudado! Mas talvez o seu dia seja hoje pois durante toda nossa vida temos capacidade de fazer escolhas melhores ou simplesmente "outras escolhas". Quem garante isto é o reconhecimento que se possui hoje, tanto dos resultados práticos , chamados "resultados clínicos", quanto da capacidade que o cérebro tem de modificar-se, o que chamamos de "plasticidade".

Mas você pode dizer: "mas já passei pelas fases difíceis". Eu te diria que "passar" não é viver. Quantos de nós não fomos nos afastando cada vez mais dos nossos sonhos e ideais para fugirmos da tempestade?

Se você entende o que está escrito até aqui, você , ou seu casamento, ou seu filho, ou toda família, pode, e muito, aproveitar-se de uma psicoterapia científica. Científica e artística pois há necessidade de ciência e arte para recondução ao caminho que voce sempre desejou trilhar em sua vida.

O Contemporâneo é uma escola para médicos e psicólogos graduados que possui um moderno ambulatório voltado à psicoterapia, psicopedagogia, fonoaudiologia, psicodiagnósticos, etc. Vir conversar conosco e avaliar o que é melhor para você, ou seu filho, ou sua família, não possui nenhum custo financeiro. Se houver alguma indicação para ajudar sua retomada do caminho, você será acolhido de acordo com sua renda familiar, seja quanto for esta renda.

Este convênio com a clínica São Lucas revela o quanto todos profissionais médicos e de outras áreas de assistência sabem que a maior força contra qualquer doença organica ou psicológica, está dentro de você. De nada adianta querer curar, por exemplo, uma amigdalite, através de uma psicoterapia, mas se o médico percebe que se você está um pouco amuado, entristecido, com baixa voltagem, você precisa de uma psicoterapia breve para que seu corpo possa reafirmar sua capacidade imunológica.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O pensamento e o buraco

O pensamento e o buraco.

Donaldo Schüler

Por mais surpreendentes que sejam, as realizações do computador estão cercadas de limites precisos. O pensamento movente, volta-se, ao contrário, ao ininterrupto jogo do imprevisível. O homem é notoriamente fabricante. Somos endereçados à cidade como a formiga ao formigueiro. A formiga, entretanto, detém de maneira estável os meios para atingir o fim, enquanto o homem, dotado de inteligência industriosa, inventa, e reinventa, constrói idéias e transforma sem fim. Da ação sobre instrumentos verbais nascem a ficção, a poesia, o teatro. A filosofia interpreta fenômenos, a ciência progride atrelada a determinações da natureza.

Recordemos o que nos transmite Diógenes Laércio, um historiador da filosofia do segundo século da nossa era: “Conta-se que Tales, ao ser conduzido para fora de sua casa por uma velhinha para observar os astros, teria caído num buraco. Esta teria ponderado: -Tales, não consegues ver o que tens aos pés e desejas conhecer o que está no céu?”
O primeiro buraco da filosofia é este, outros vieram depois. Não recuemos diante do paradoxo: o buraco é o fundamento. O homem perdeu a base. Já não o amparam mitos, linguagem, política – nada. Até uma empregada ri-se dele. Uma velhinha? Outros garantem que foi uma jovem. Sobre o sexo não há divergência, foi uma mulher. Enquanto os homens, de tão profundos, caem no buraco, as mulheres, proverbialmente seres da superfície, riem confiantes, o solo a seus pés não cede. Com essa teoria, Baudrillard levanta-se do túmulo para bater palmas. Do herói épico, admirado, aplaudido, esplêndido, superficial, ninguém ria. Platão e Aristóteles evocam outro buraco, o da humanação. O espanto abriu um buraco entre o homem e o mundo. O homem espantado se pôs a contar histórias para explicar os mistérios do mundo. O homem é um animal mítico por isso. O buraco de Tales veio depois. A cada buraco inesperado, abre-se novo capítulo na história do pensamento. O saber nasce da queda. Sabendo que ninguém pode socorrê-lo, o filósofo procura saída por si mesmo.
Fora de casa, Tales pisa em terreno perigoso, vive como exilado. Isso não vale só para Tales, caracteriza a filosofia. Exilado, o filósofo ergue os olhos para as estrelas, inquieta-o o espaço que se estende além dos corpos luminosos. O canto das musas conferia sentido à vida. O olhar para as estrelas problematiza os sentidos. Tales domina as estrelas pelo cálculo, prevê eclipses. Os astros já não determinam a ação dos homens. Mas as estrelas não são o fim. O mistério se localiza além das estrelas, além do cálculo, avança por regiões que fogem da precisão. O olhar à distância abre buracos, mina o solo em que pisamos, o chão se fende, o andar torna-se inseguro, o abismo se aprofunda, abisma-se no ilimitado.
Com a velhinha, ri-se do filósofo quem não está no buraco: o homem seguro de si mesmo, o bem sucedido, o cientista. Estávamos tão bem!... De repente, o buraco. Surgiu uma estética do buraco. Longe vai a segurança do homem renascentista, do homem que produzia, iluminado pelo sentimento de eternidade. Aliás, a segurança renascentista (se é que existiu!) não durou nada. A pintura de Miguelângelo é toda esburacada.
Nem o mundo mítico estava livre do buraco. Aos pés de Perséfone, uma jovem primaveril, saudável, florescente, abre-se uma fenda, e ela cai nos braços de Hades, o imperador do mundo das sombras. Que fazer? Perséfone passou a dividir a existência entre a vida e a morte. A sombria e dividida esposa de Hades poderá ser símbolo de nós todos. Perdendo a segurança do solo, a existência de Perséfone se tornou literalmente unheimlich (sem-lar). Pisando no vazio, ela perdeu as paragens familiares (Heim).
Não nos assuste o buraco. Sai do buraco linguagem renovada, baluarte de mundos renovados. Para que o ir e vir se revigore, importa que o buraco se mantenha aberto. O vigor da renovação aproxima a filosofia das artes. Linguagem que não se renova fecha o buraco, aniquila a vida.
Tales de Mileto já não fala com a segurança dos cantores épicos porque sente o mundo ruir. Retorna para reorientar, mas sem a segurança que oferecia o mito. Ao propor como fundamento em lugar da terra, a água, Tales abandona a segurança para se instalar no instável.
Os problemas filosóficos não têm solução, argumenta Pinker. Isso nos autoriza a abandoná-los? O buraco aumentou. Heidegger percebeu o fundo sem fundo, o abismo sem nome. Não vá Pinker taxar a experiência heideggeriana de doença só dele. O mal afetou Umberto Eco que escreveu sobre o buraco uma obra volumosa como as de Pinker e muito bem fundamentada, A estrutura ausente. O computador não pode ser fundamento. Além de todos os computadores e de todos os robôs está o vazio que afeta um psicanalista do tamanho de Lacan e um pensador antilogocêntrico como Derrida. Aberto está o caminho que passa por Joyce e alaga o terreno em que pisa Deleuze. O rio que nasceu numa cidade grega da Ásia Menor, atravessado os séculos, desterritorializa o pensador francês. No trajeto Mileto-Paris, encontramos o homem trágico, ferido nos pés como Édipo.
O homem é vítima e autor dos buracos em que cai. Na queda, o homem é causa e corpo precipitado. No buraco, inventa linguagens. Sempre que a consciência do buraco se aprofunda, a linguagem se renova. A memória nasce para recordar o que perdemos.

domingo, 18 de abril de 2010

(Toxicomania)

Toxicomania é um termo usado para designar o estado de dependência de drogas. Tóxico vem do grego toxicon, significando “veneno”; Mania pode significar loucura, excentricidade ou dependência. Portanto, segundo M. Ribeiro, toxicomania é um substantivo que designa uma relação que se estabelece entre um maníaco e um veneno.

Dessa forma, pode-se pensar erroneamente que a toxicomania está associada estritamente aos quadros de transtorno de conduta, de psicopatias e de perversões, sem considerar a possibilidade de a droga instalar-se em qualquer quadro clinico.
Uma campanha que está sendo veiculada pela segunda vez para alertar sobre os prejuízos provocados por uma droga potencialmente devastadora, nos colocou como espectadores de historias terríveis aonde o crack vem dilacerando pessoas e famílias inteiras. Com toda essa divulgação na mídia e com o descontrole crescente d¬o uso de substancias licitas e ilícitas, não tem como não pensar: o que se pode fazer para que uma simples experimentação de alguma substância não evolua para uma toxicomania?

Que recursos temos para prevenir que nossos filhos, alunos ou pacientes enveredem por esse caminho muitas vezes sem volta? Qual o motivo de tal descontrole social?
O consumo de tabaco por adolescentes escolarizados dobrou nos últimos quinze anos. O uso da maconha quadriplicou e o uso de cocaína multiplicou por dez em P. Alegre, segundo pesquisa realizada por Ramos, 2003. A gravidade dessa estatística fica potencializada pelo alto índice de comorbidade psiquiátrica relacionada ao uso de substancias psicoativas nessa fase da adolescência.

Além deste fato, o adolescente ao passar por esta fase, experimenta mudanças fisiológicas e psicológicas, transformações nas suas percepções em relação a si próprio e aos outros, e uma volta narcísica para o seu mundo interno, com questionamentos sobre os pais, as instituições e a sociedade. Portanto, um período de maior fragilidade egóica. Para maior desamparo do jovem, a vertente sócio-cultural atual facilita os comportamentos aditivos, aonde a cultura da imagem vem substituindo a cultura da escrita, trazendo consigo a necessidade de gratificação imediata e levando a um empobrecimento da capacidade simbólica.

Como se pode pensar em prevenção e proteção quando a Copa do Mundo tem como patrocinador oficial uma marca de cerveja? Ligando o fato de sermos campeões com o uso do álcool? São mensagens sem palavras, mas que marcam profundamente o imaginário de todos nós!

Veneza Schindler (psicóloga)

terça-feira, 13 de abril de 2010

"AS PULSEIRAS DO SEXO : COMO ENCARAR O PROBLEMA"

POR DR. CÉSAR BASTOS

VÁRIOS COLEGAS MÉDICOS, BEM COMO AMIGOS E PACIENTES, TÊM ME INQUIRIDO SOBRE A QUESTÃO DAS PULSEIRAS DO SEXO DEVIDO O TEMOR DE TEREM QUE ENFRENTAR O PROBLEMA COM SEUS PRÓPRIOS FILHOS.

AS CHAMADAS "PULSEIRAS DO SEXO" NADA MAIS SÃO DO QUE PULSEIRINHAS DE PLÁSTICO COMUNS QUE ADQUIREM UM SIGNIFICADO NO JOGO OU "SNAP GAME", COMO É CHAMADO NOS EUA, NA INGLATERRA, ETC.

O OBJETIVO É QUE O MENINO ARRANQUE A PULSEIRINHA DO BRAÇO DA MENINA. A MESMA, POR ESTAR PARTICIPANDO DO JOGO, REALIZARÁ OU EXIGIRÁ A REALIZAÇÃO DE UM ATO SEXUAL ESPECÍFICO CODIFICADO PELAS DIVERSAS CORES. ASSIM O AMARELO REPRESENTA UM ABRAÇO, O LARANJA UMA DENTADINHA NA ORELHA, O VERDE O SEXO ORAL PRATICADO PELO RAPAZ, O AZUL O SEXO ORAL PRATICADO PELA MENINA, O PRETO O ATO SEXUAL COMPLETO E ASSIM POR DIANTE, NUMA SÉRIE DE CORES E COMBINAÇÕES.

FICA CLARO O APARENTE DESEJO DE FORMATAR CÓDIGOS NOVOS COM OS QUAIS SEJA POSSÍVEL CRIAR UM NOVO MUNDO E UMA NOVA PSICOLOGIA VINCULAR, APARENTEMENTE FORA DO ALCANCE DOS PAIS E DA ESCOLA.

POR SUA VEZ, OS PAIS E A ESCOLA LITERALMENTE "SE APAVORAM" COM AS PÉSSIMAS NOVIDADES E TENTAM RESOLVER O MODISMO ATRAVÉS DA PROIBIÇÃO DAS PULSEIRINHAS, O QUE TRAZ UM AUMENTO DA EROTIZAÇÃO DO JOGO SEXUAL E COLOCA A SEXUALIDADE INFANTIL E ADOLESCENTE NA CLANDESTINIDADE, OU SEJA, PARA BAIXO DO TAPETE!

O QUE TEMOS AQUI NADA MAIS É DO QUE A VERSÃO CONTEMPORÂNEA DA MESMA HISTERIA QUE "FUNDOU" A PSICANÁLISE NOS GRANDES CASOS CLÍNICOS DE FREUD COMO ANNA O. E DORA QUE PODEM SER LIDOS EM QUALQUER EDIÇÃO DA OBRA DO MESTRE.

IMPORTANTE RESSALTAR QUE, NA ÉPOCA DA PASSAGEM DO SÉCULO XIX AO XX, A SEXUALIDADE SE MANIFESTAVA DE OUTRA FORMA: A INTENSA REPRESSÃO SOBRE A SEXUALIDADE, GERAVA SINTOMAS QUE, SE POR UM LADO INIBIAM A SEXUALIDADE ( E TAMBEM A AGRESSÃO), POR OUTRO LADO A EXPRESSAVAM.

ASSIM, POR EXEMPLO, UMA FORTE CEFALÉIA NOTURNA ,EM ALGUMA JOVEM CASADA DO SÉCULO XIX, PODIA EXPRESSAR A INTENSA "DOR DE CABEÇA" QUE ERA CRIADA NO PONTO EXATO DO CONFLITO ENTRE A SEXUALIDADE "LIBERADA" PELO CASAMENTO, E A IMPOSSIBILIDADE DE DESFRUTAR PRAZEIROSAMENTE DA MESMA PELA FALTA DE LEGITIMAÇÃO QUE SOMENTE UM PROCESSO LONGO DE INTIMIDADE COM O PRÓPRIO CORPO, E O DO OUTRO, PODERIA TRAZER.

BEM, OCORRE QUE A PASSAGEM DOS SÉCULOS ABRIU A CAIXA DE PANDORA E O SECRETO SOFRIMENTO DA REPRESSÃO SEXUAL DEU LUGAR AO EVIDENTE SOFRIMENTO DO VAZIO DOS DIAS DE HOJE. O QUE OS JOVENS SÃO ESTIMULADOS HOJE A SIMBOLIZAR? COMO SE DÁ A INTIMIDADE ENTRE PAIS E FILHOS? COMO SE REALIZA O PROCESSO DE DESCOBERTA DA SEXUALIDADE?
PELA TELEVISÃO NO GRANDE BIG BROTHER QUE O MUNDO SE TRANSFORMOU?

NÃO TENHO NENHUM DESEJO DE, NEM DE LONGE SER CONFUNDIDO COM QUALQUER PESSOA QUE ACHE QUE O "MUNDO BOM ERA O DO PASSADO". QUANTO MAIS PASSADO - PENSO - PIOR ERA O MUNDO.
MAS ISTO SIGNIFICA QUE AQUELAS HISTÉRICAS FREUDIANAS, SOFREDORAS SILENCIOSAS PELA REPRESSÃO, SÃO AS NOSSAS JOVENS HISTÉRICAS CONTEMPORÂNEAS QUE EXPRESSAM COM A MAIS ABSOLUTA CLAREZA A GRAVE DOENÇA HUMANA QUE CHAMAMOS DE PRAGMATISMO. O FAZER PORQUE É "LÓGICO" FAZER! O REALIZAR POR REALIZAR! O USAR O OUTRO POR USAR!

NÃO PARECE AO LEITOR MAIS ATENTO QUE ESTA DOENÇA ESTÁ MUITO ESPALHADA PELO MUNDO E, AO QUE MAIS NOS INTERESSA, NO NOSSO BRASIL? QUE PULSEIRINHAS UTILIZAM UMA BOA QUANTIDADE DOS NOSSOS POLÍTICOS NO JOGO DOS FAVORES E DO DINHEIRO FÁCIL?
QUE LHES PARECE O FATO DE ALGUEM MANDAR ASFALTAR UM "LIXÃO" EM NITERÓI, PARA "FAZER GRAU", CONDENANDO À MORTE ALGUMAS DEZENAS DE ELEITORES QUE NEM CONSEGUEM PERCEBER QUE ESTÃO LHE ARRANCANDO AS PULSEIRINHAS?

CRIANÇAS E ADOLESCENTES TODOS NÓS FOMOS UM DIA, E ISTO JAMAIS SIGNIFICOU QUE NÃO PERCEBESSEMOS O MUNDO QUE NOS CERCAVA. QUERENDO CRIAR UM MUNDO NOVO, TODOS TERMINAMOS POR FICARMOS MUITO PARECIDOS COM TUDO O QUE NOSSOS PAIS E A SOCIEDADE EXPRESSAVAM SECRETAMENTE. FREUD DISSE QUE CADA UM COPIA INCONSCIENTEMENTE SEUS AVÓS QUE VEEM NOS VALORES (E DESVALORES) MORAIS DE SEUS PAIS. HOJE A CIÊNCIA VAI BEM MAIS LONGE E TRABALHA COM VALORES OCULTOS POR SÉCULOS (TRANSGERACIONALIDADE) E QUE SÃO DETERMINANTES DE DISTÚRBIOS EMOCIONAIS ATUAIS EM AMPLO ESPECTRO DE GRAVIDADES.

PARA TERMINAR, E SE CONSEGUI SER BEM COMPREENDIDO , SUGIRO AOS PAIS QUE NÃO CONSIDEREM QUE SEU FILHO OU SUA FILHA ESTÃO COM UM PROBLEMA INDIVIDUAL POR BRICAREM NO "SNAP GAME". O PROBLEMA SOCIAL SE EXPRESSA NA CAIXA DE RESSONÂNCIA QUE É A FAMÍLIA.

SE PRECISAREM, BUSQUEM AJUDA PARA TODA FAMÍLIA DISCUTIR SUA VISÃO DA SEXUALIDADE E DA AGRESSIVIDADE COM TODOS JUNTOS: PAI, MÃE, ADOLESCENTES, AVÓS.
TAMBEM SUGIRO ÀS ESCOLAS QUE NÃO SAIAM CORRENDO A PROIBIR AS PULSEIRINHAS. CHAMEM AS FAMÍLIAS E BUSQUEM PROFISSIONAIS CAPAZES DE DISCUTIR ESTAS QUESTÕES COM GRUPOS. A "SUJEIRA" VARRIDA PARA BAIXO DO TAPETE CRIA PÉSSIMAS ESCOLAS.

PARA AS PREFEITURAS QUE, ANDAMOS LENDO NA IMPRENSA, ANDAM PROIBINDO O COMERCIO DAS PULSEIRINHAS, SUGIRO, O MAIS ENFATICAMENTE POSÍIVEL, QUE PAREM JÁ DE ASFALTAR OS LIXÕES E DE FAZER DE CONTA QUE ESTÃO TRAZENDO ALGUM TIPO DE CONTRIBUIÇÃO PARA AS NECESSIDADES QUE OS SERES HUMANOS POSSUEM. ESTÁ FALTANDO O FORTE PASSO ÉTICO QUE ORGANIZE E HUMANIZE TODA A COMPLEXIDADE DESTES TEMPOS PÓS-MODERNOS.

Oftalmologia

Teoria Psicanalítica do Self

Psicanálise dos Vínculos

Lacan e Winnicott

Psicopedagogia e Psicanálise

Transtornos Alimentares e Obesidade

quarta-feira, 7 de abril de 2010